Lembra da inocência, que aflorava, a alma pura
Indo livre como se deve, sem dever e nem correr
Mas um dia a vida açoitou
Bateu forte e suas marcas deixou
Sem piedade ou dó, o coração se fechou
O mestre apareceu, o vaso quebrou
Coração marcado, doído e ferido
Com graça o mestre moldou, a alma devolveu
A quem não era mais um menino
Então lágrimas se confundem ao riso
Passa o tempo
É o espelho, que denuncia a efêmera vida
Pesa o fardo, se foi a inocência
Curvou-se sem suportar
Com o rosto e a alma no chão, uma prece suplicou
Ouve o som dos passos, um toque, o alento chegou
O mestre apareceu, o vaso quebrou
Coração marcado, doído e ferido
Com graça o mestre moldou, a alma devolveu
A quem não era mais um menino
Então lágrimas se confundem ao riso
Mas um dia a luz, invadirá minhas sombras
Transitória vida dou adeus, bem-vinda eternidade
Mas um dia a luz, invadirá minhas sombras
Transitória vida dou adeus, bem-vinda eternidade