O que vou dizer sem ter a quem dizer?
O que posso ter sem nada oferecer?
Te vendo ao meu lado entendo…
O que vou dizer sem ter a quem dizer?
O que posso ter sem nada oferecer?
Te vendo ao meu lado entendo…
Que neste encontro não existe mais o eu
Passa a existir o nós
Dividindo o que não é mais meu
Como posso ser, se não sou sem você
O pai, o filho e o espírito mostrou
Que juntos somos um em uma direção
Essa união nos dá sentido
E neste encontro não existe mais o eu
Passa a existir o nós
Dividindo o que não é mais...
E se você partir, leve um pouco de mim
E plante em seu jardim
Pois o que me deixou
Me transformou e nos aproximou
Um nó, dois nós
Eu, mais um ou mais, um ser simplesmente
O eu poético do verdadeiro encontro
Nó, no plural, nós
Se o nó é na garganta e um de nós aflito
O outro sossegado, erudito, tem o antídoto
E assim, sucessiva, alternada
E alternativamente, amigos
Do saber, no lazer, no ócio e no labor
Buscando o equilíbrio, temperante
Dás-me que dou todo meu ser
Todo meu querer ser
Todo ouvido, havendo ouvido
E por seus conteúdos movido
Cada indivíduo vai e ver vir ávido dizer...
Conte comigo!
Práxis edificante
E neste encontro não existe mais o eu
Passa a existir o nós
Dividindo o que não é...
E neste encontro não existe mais o eu
Passa a existir o nós
Dividindo o que não é mais meu